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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Pedro Brant

Brainstorming sobre Ano Novo

E aí? Você por acaso prometeu de novo algo que não cumpriu por uns três anos seguidos?

Provável que sim. Provável que você tenha aquela coisa que fica no fundo da mente dizendo “esse ano eu vou fazer isso”. Seja emagrecer, fazer dieta, escrever um livro, fazer aquela aula de karatê que você promete desde os 8 anos de idade, e agora com 30 nunca fez nem uma. A maioria de nós faz promessas que não são cumpridas, que são esquecidas assim que janeiro chega na metade. Mas por quê?

Vamos imaginar juntos. Se antes de fazer a promessa de ano novo, nós pensarmos nos sacrifícios envolvidos, será que não ficaria mais fácil cumprir? Claro que sim, mas acho que tudo vai além disso. Além de prometer coisas sem pensar o quão difícil será, nós temos um amor muito forte por uma coisa que se chama zona de conforto.

Nós amamos a zona de conforto, e vivemos nela, e odiamos quem tenta nos tirar. Pensando nisso convido a todos a explodir a zona de conforto. Nesse 2016 faça tudo fora dela, descubra seus novos, e reais, limites. Peça uma comida diferente, mude o caminho de casa para o trabalho, tente novos passeios, filmes, programas, livros, músicas, tudo. Tudo aquilo que puder mudar, mude, tente o novo e não volte para o antigo.

Mas por que mudar? Mudar dá trabalho e enche o saco. Bem, porque mudando essas coisas simples você se condiciona a conseguir mudar para cumprir as promessas de ano novo, e ainda corre o sério risco de fazer novas amizades, descobrir novos lugares, encontrar várias agradáveis surpresas e ser mais feliz.

Desejo que esse ano novo não seja mais um ano de promessas vazias, desejo que esse ano de 2016 seja um ano de novas fronteiras e novos mundos para todos. Vamos dessa vez cumprir o prometido.

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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Pedro Velloso

Brainstorming sobre morte

Todos vamos morrer. Isso é fato, inclusive simples de ser absorvido e entendido por qualquer um. Até ai está simples, o complexo fica pelo rompimento dos laços.

Somos meio idiotas, nunca pensamos que aquele laço de amizade, amor, paixão, respeito ou afeto pode se romper abruptamente. A verdade é que se não quiséssemos sofrer com mortes não deveríamos sequer nos apegar a ninguém, mas sempre vamos. Então o que podemos fazer?

Sou excessivamente prático quando o assunto é morte, mas por quê? Simplesmente porque eu mantenho em mente que ninguém e nenhuma relação é eterna, todos vamos morrer. Isso tem q ir mais além, não basta ter apenas isso em mente, você tem que saber como quer honrar a memória que a pessoa tem pra você, e eu sei muito bem como eu pretendo fazer isso com aqueles quem tem importância pra mim.

Um exemplo pessoal simples é que as vezes assusto minha mãe quando em conversas aleatórias em casa eu me viro pra ela e digo que se eu morrer quero que ela não vista preto, pois é fúnebre demais e não faz jus a toda a minha vida, mas a um pequeno momento, que convenhamos foi o pior. A gente se abala fica triste mas minha compressão se prende muito mais ao legado e aos momentos vividos que simplesmente a dor da morte.

Ninguém escolhe quando, nem como irá morrer. Pode ser brigado com a namorada, ou logo depois que ter noivado, ou dando a luz ao filho, ou simplesmente dormindo numa noite de um dia aleatório do ano. Isso pouco importa e ao mesmo tempo faz toda diferença, mas pra quem? Para quem morreu que não vai ser, mas sim pra quem ficou e terá de lidar com a situação. Situação essa que é algo muito sensível, por isso trabalhar o emocional não deve ser desprezado.

A verdade é que todos nós, crianças ou adultos, vamos encarar a morte algum momento da vida, estar mais ou menos preparado depende de cada um. A única coisa que está no nosso controle quando o assunto é morte é que podemos viver deixando sempre boas lembranças naqueles que nos cercam, pois será disso que eles se lembrarão quando tivermos ido.
Fonte da imagem: dreamstime


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