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domingo, 13 de março de 2016

Pedro Brant

Brainstorm sobre asas e raízes

Qual foi a última vez que se sentiu livre? Dono de todas as suas escolhas? Senhor do seu destino e com completo controle da sua vida? Não se sentiu enraizado em um local ou situação?

Esse sentimento não é muito constante, na maioria das vezes nos sentimos prisioneiros de consequências que, muitas vezes, fogem as nossas capacidades. Mas até onde não podemos controlar as coisas ao nosso redor para que elas não nos permitam voar livremente?

A verdade é que sempre pudemos, e por conveniência deixamos que as coisas aconteçam como quiserem. Mas para mostrar como se libertar e voar, antes será preciso entender como algo aparentemente bom é nocivo a nossas vidas. A zona de conforto.

A zona de conforto é extremamente desconfortável se pararmos para olhar com calma. Nela estamos sujeitos a todo tipo de coisa previsível (e previsível não significa coisa boa). O que caracteriza essa zona é um grupo de ações e acontecimentos que estão dentro do esperado para ocorrer, “se aperto o interruptor a luz acende”. Mas onde se encontra o mal disso?

Fulano tem um histórico de câncer na família, então faz parte da zona de conforto dele receber a notícia que ele tem câncer. Ele não vai gostar, mas ao longo da vida ele não vai lutar para prevenir, pois isso está na sua zona, mesmo que inconscientemente.

O grande segredo aqui seria trabalhar esse conjunto de acontecimentos e ações para que eles sejam favoráveis em todos os cenários possíveis. Fulano pode não evitar o câncer, mas pode tentar, criando a rotina saudável, seja com alimentação ou exercícios, colocando esses hábitos na sua zona, ele expulsa o câncer para áreas ainda mais remotas dela, chegando ao ponto até de excluí-lo, dependendo do caso.

Se tornar proativo em relação ao que faz ou não parte de zona de conforto é o primeiro passo. É assumir os controles das nossas próprias vidas, e a partir desse controle passamos a poder controlar parte das consequências que nos regem.

Agora que não estamos “pré-prontos” para receber algumas das más notícias podemos ir atrás do que gostaríamos certo? Meio certo. Ao fazer esse controle apenas aprendemos a não ter mais raízes fixas em um pensamento, só que ainda é preciso aprender voar para se libertar.

Passarinho aprendem voar caindo, se machucando, mas insistem até conseguir. Dar asas à mente para que ela possa voar funciona do mesmo modo. Temos um objetivo, sabemos os passos para chegar, cumprimos todos eles, mas quando chega a hora, aquele tão esperado objetivo escapa por entre os dedos e caímos de volta ao início.

Esse carma de tentar voar várias vezes até finalmente manter o voo, é o carma constante na vida de, por exemplo, empreendedores, cientistas, pesquisadores e inovadores em geral. E o que nós, reles mortais, simples trabalhadores, temos em comum com esses inovadores? Essa é a pergunta fácil e a chave para voar, queremos inovar nossas vidas, mudar para melhor.

Ao insistir em tentar, ao cair várias vezes, chega o dia que finalmente conseguiremos alçar voo e ver o mundo de cima por nós mesmos. Romper as raízes, criar asas, se machucar aprendendo voar, tudo isso vale a pena quando você finalmente conseguir chegar lá.

Agora eu te pergunto, você quer ter asas ou raízes?
Fonte da imagem: eridoodle

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segunda-feira, 7 de março de 2016

Pedro Brant

Brainstorm sobre Amor

Amor. Tá ai uma coisa difícil, complicada, as vezes, até temida, mas por aqueles que realmente o encontram, eis uma coisa que não conseguem mais viver sem.

Há quem diga que não se encontra o amor, o amor te encontra, há quem diga que o amor se faz e se constrói. Eu já acredito que amor sempre está contigo, só nos cabe percebê-lo.

Não fez sentido? Ok, vou explicar melhor.

Desde o nascimento você ama algo. Sua mãe, sua chupeta, seu cobertor, independente do que for você ama, mas ainda não é capaz de distinguir o amor.

Crescemos amando, mas ao mesmo tempo sofrendo com a doutrinação do amor idealizado, platônico, apaixonante, o mesmo presente na literatura e nos dramas românticos, aquele amor que não tem linha divisória da paixão.

Esse amor idealizado existe em várias formas como, por exemplo, em torcidas de futebol que não aceitam derrota, pois não era o esperado. Ou naquele viciado em séries que não aceita o final da série que estava assistindo.

E quando se trata de amor idealizado em relacionamentos? Ele vem sempre acompanhado de grandes expectativas, muitas vezes falsas e algumas absurdas. Se as coisas não acontecem conforme as expectativas, elas vão ruindo, desgastando, até acabarem.

Agora, pare. Pense comigo. Sabe aquela comida que você ama? Aquele desenho da sua infância? Aquele episódio da sua serie favorita? Aquela professora (tia) do primário?

Você ama ou amou tudo isso, inocentemente, sem se deixar infectar pelo falso amor platônico idealizado. Mas, e quando você acaba amando dessa mesma forma inocente alguém?

A principal diferença do amor inocente é que ele cresce e evolui ao natural, pois não se conhece o caminho, e assim cada passo é uma evolução, um aprendizado, cada queda é contornada, e cada desvio é encarado com normalidade. Pode-se até ter um objetivo a ser alcançado, mas não é artificial, é algo que surge junto com o relacionamento.

O amor puro, natural, não te impõe expectativas, não tem exige viver numa falsa realidade, pois você conhece e aceita essa realidade como ela é. Você ainda reconhece esse amor? Ou esse conceito se perdeu ao longo da sua vida? Você consegue perceber onde você apenas ama e onde você idealizou o amor?

O grande desafio é vencer o conceito pré-estabelecido. Viver amando porque está amando e não porque sente a obrigação de amar. Deixar com que as coisas aconteçam porque elas querem acontecer. Vencer os estereótipos de amor e deixar sua mente resgatar o amor da infância.

Muito amor para você.

Fonte da imagem: auroille
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