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segunda-feira, 7 de março de 2016

Pedro Brant

Brainstorm sobre Amor

Amor. Tá ai uma coisa difícil, complicada, as vezes, até temida, mas por aqueles que realmente o encontram, eis uma coisa que não conseguem mais viver sem.

Há quem diga que não se encontra o amor, o amor te encontra, há quem diga que o amor se faz e se constrói. Eu já acredito que amor sempre está contigo, só nos cabe percebê-lo.

Não fez sentido? Ok, vou explicar melhor.

Desde o nascimento você ama algo. Sua mãe, sua chupeta, seu cobertor, independente do que for você ama, mas ainda não é capaz de distinguir o amor.

Crescemos amando, mas ao mesmo tempo sofrendo com a doutrinação do amor idealizado, platônico, apaixonante, o mesmo presente na literatura e nos dramas românticos, aquele amor que não tem linha divisória da paixão.

Esse amor idealizado existe em várias formas como, por exemplo, em torcidas de futebol que não aceitam derrota, pois não era o esperado. Ou naquele viciado em séries que não aceita o final da série que estava assistindo.

E quando se trata de amor idealizado em relacionamentos? Ele vem sempre acompanhado de grandes expectativas, muitas vezes falsas e algumas absurdas. Se as coisas não acontecem conforme as expectativas, elas vão ruindo, desgastando, até acabarem.

Agora, pare. Pense comigo. Sabe aquela comida que você ama? Aquele desenho da sua infância? Aquele episódio da sua serie favorita? Aquela professora (tia) do primário?

Você ama ou amou tudo isso, inocentemente, sem se deixar infectar pelo falso amor platônico idealizado. Mas, e quando você acaba amando dessa mesma forma inocente alguém?

A principal diferença do amor inocente é que ele cresce e evolui ao natural, pois não se conhece o caminho, e assim cada passo é uma evolução, um aprendizado, cada queda é contornada, e cada desvio é encarado com normalidade. Pode-se até ter um objetivo a ser alcançado, mas não é artificial, é algo que surge junto com o relacionamento.

O amor puro, natural, não te impõe expectativas, não tem exige viver numa falsa realidade, pois você conhece e aceita essa realidade como ela é. Você ainda reconhece esse amor? Ou esse conceito se perdeu ao longo da sua vida? Você consegue perceber onde você apenas ama e onde você idealizou o amor?

O grande desafio é vencer o conceito pré-estabelecido. Viver amando porque está amando e não porque sente a obrigação de amar. Deixar com que as coisas aconteçam porque elas querem acontecer. Vencer os estereótipos de amor e deixar sua mente resgatar o amor da infância.

Muito amor para você.

Fonte da imagem: auroille

Pedro Brant

About Pedro Brant -

Escritor de horas vagas. Deixando os pensamentos formarem ideias e, constantemente, exercitando a criatividade do pensar livre.

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2 comentários

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Guilherme
AUTHOR
11 de março de 2016 às 17:52 delete

Vivemos uma vida tão atribulada: com correrias, expectativas, ambições, e muitas vezes não conseguimos deixar que o amor aconteça. Mais tarde as pessoas querem alguém do lado, um amor verdadeiro e acabam aceitando qualquer "amor" para não ser confinadas a morrer sozinhas.

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Anônimo
AUTHOR
1 de maio de 2016 às 16:37 delete

Aceitar qualquer amor não deveria ser tão ruim assim, afinal, o que que tem canalizar nosso amor por alguém em outra pessoa?

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